domingo, 13 de fevereiro de 2011

Jamigos de Sangue

Por amor ao nosso Amado doamos o nosso sangue. E nos recordamos de seu sangue santo derramado na cruz. Reconhecemos nossa pequenez e nos alegramos com tamanho Amor.
Somos gratos, Senhor, por nos chamar a seguir contigo.

Seguir a voz que diz: doe-se, entregue-se, ame! Escutá-la e se empenhar em viver o que ensina essa voz, eis o exercício diário de nossas vidas.
Se quando doamos sangue, visitamos um hospital, um orfanato... ou quando vamos ao encontro dos irmãos mais necessitados, estamos amando; e se quando amamos dessa forma, amamos ao nosso próximo e, assim, amamos a Deus... bem, estamos no caminho, estamos sendo felizes.
Pelo pouco tempo de vida que tenho, pelo pouco que sei, percebo que quanto mais damos, mais queremos dar, estando juntos do nosso Senhor. Na entrega a Deus é assim: vamos percebendo que não importa o que façamos e por mais que o realizemos com amor e alegria, ainda é pouco o que oferecemos. Podemos nos esforçar, dar tudo de nós, mas ainda será muito pouco perto do amor que Deus derramou na cruz e que emana todos os dias.
Entretanto, o belo está em perceber que Deus sabe o quanto temos pra dar. Ele aceita com imensa felicidade as migalhas que ofertamos, quando é de coração. E nos ajuda a dar mais, fortalece-nos para que possamos dar mais do que ontem.
Então, o que era novo passa a ser vital. Passamos a sentir necessidade de fazer o que fazemos. Torna-se algo natural. Logo queremos avançar, “avançar pra águas mais profundas”. Notamos que, na verdade, desde sempre precisamos de tudo isso.
Superar o medo e doar-se, mesmo que isso incomode ― mesmo que machuque ―, é amor. Como é maravilhoso exercitar o amor no JAM, com o Jamigos de Rua, com o Jamigos de Sangue (como fizemos recentemente)... e levar o aprendizado dessas experiências para dentro de nossas casas, para vivência em nossas universidades, trabalhos... amar até doer, até ferir, dizia Madre Teresa de Calcutá. Deixar que o nosso Amado faça nascer um homem novo, uma mulher nova em nós.
Hoje doamos nosso sangue, amanhã faremos muito mais. Talvez, no futuro esse “mais” ainda seja uma doação de sangue, porém acrescida de amor, de um amor mais maduro.
Hoje amamos como amamos. Amanhã nosso amor se aproximará do amor sonhado pelo nosso Deus.
Lutemos pela santidade! Lutemos pelo Céu!
Shalom!
Deus seja louvado!
Salve Maria, nossa Mãezinha!

A sua vocação é a de pertencer a Jesus. Ele escolheu você para ele e o trabalho é somente um meio para poder amá-lo concretamente. Por isso, aquilo que você faz não tem muita importância. O que verdadeiramente interessa é que você pertença a ele, que você seja dele, que Ele lhe dê a força para fazer aquilo que você deve fazer.
Madre Teresa de Calcutá


por Maria Fernanda Dalia (JAM 230)
Membro da Equipe Social do Departamento de Juventude

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